segunda-feira, outubro 26, 2009

Rosinha

Rosinha é uma menina. Esquece. Rosinha virou Rosa. Das trancinhas daquela festa junina que a conheci, no meu bairro, nos meus olhos, eu guardei na retina, retida esplêndida. Cinco anos. Não, não são cinco anos de saudades. Tampouco cinco anos de namoro, de diferença, de confusões, de desamores, do que aconteceu. Ela tem cinco anos é de idade. Olhava para tudo e via história. Porque as pessoas falavam ao celular se podiam falar perto, do lado? Outro dia ela me perguntou sobre o sol. Perguntou se a pessoa que ligava e desligava o sol faltasse ao trabalho. Sorri. Rosinha, acredite, essa pessoa nunca deixa de trabalhar.

5 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Bia disse...

Rs. Não sei porque eu lembrei da sua priminha... Mto cara de Rosinha ela. =]

carolbardi@hotmail.com disse...

Aquilo que você diz e pensa, vai muito além das palavras que escreve. Vejo cada vez mais através de ti.
Mais um texto de grande sensibilidade e criatividade. Adorei.

Te amo demais, meu poeta mais charmoso do mundo. Saudades

Bárbara disse...

Vc é MARAA! hauihaiuah , adoreiii!

Anônimo disse...

Tomara que ela nunca cresça, e fique sempre com a capacidade de se espantar com o mundo.