Já pensou em ser querido por todos? Já pensou ter a idéia mais genial do mundo? Já pensou tirar a foto mais bela do mundo? Ou então, já pensou ser unânime? Vamos a famosa frase, "nem jesus agradou a todos...". Somos assolados todos os dias com notícias sobre corrupção políticas e outras mazelas causadas por OPÇÃO de quem manda em nós. E qual a solução? O que fazer se todos candidatos que nos aparecem transformam nossa em esperança em medo? Contrário ao que imaginava-se, surgiram idéias interessantes.
Art. 224. Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações.
Não precisa ser ativista político para ter conhecimento da intenção de uma grande parcela dos jovens de votar nulo no preito eleitoral deste ano. As dircurssões são intensas na mídia mais democrática, a internet. São idéias sadias e bem defendidas. Muitos contra e bem outros muitos a favor. Vamos à questão.
A nulidade em questão segue a seguinte premissa: a eleição com mais de 50% dos votos nulos, teria resultado sem efeito e obrigaria a realização de nova eleição com candidatos diferentes. Os argumentos plausíveis se somam à insatisfação antiga, ao crescente do interesse pelo rumo do país e por suas explicações.
Os argumentos da turma que é contra a nulidade do voto pesam ao defender o desconhecimento dos perfis dos candidados pela parte dos que votam nulo e ao atribuir a tal situação a idéia de que é radicalismo.
Um importante dado é o da má leitura da legislação eleitoral brasileira. O artigo descrito acima diz respeito a tal NULIDADE que consta detalhada na legislação. Os detalhes derrubam todos os argumentos já que a nulidade se deve a pequenos erros como os já conhecidos nas eleições (autenticação, ofensas contra a lei, realização em dia, hora e local diferentes do geral, tentativa de votação fraudulenta e etc).
Deixando todos os argumentos de lado juntamente dos sonhos e revoltas com a regência do Brasil, a razão nos leva a crer facilmente que votar nulo com a tentativa de mudar os candidados ou mudar algo é utópica.
Nem sempre pode-se viver de sonhos. Nunca conquistarão a obtenção da maioria dos votos para o lado do nulo porque somos analfabetos em quase todos os sentidos. Nunca mudaremos o país lendo trechos de legislação. Nunca seremos um país se pensarmos individualmente.
Talvez nem tão cedo sejamos até mesmo civilizados.
No estado pré-civilizatório em que vivemos, votar continua sendo nada.