"Mesmo que fale três línguas e eu ainda no português. Mesmo que venha de carro e eu a pé. Mesmo que seja enorme e eu pequeno. Com suas viagens, suas experiências. Mesmo com tudo. Não faça mais nada porque até o meu consciente sabe que teu inconsciente me quer. Não é papo de galanteador, não. Não é indolência, por favor. É a verdade que já está dita e bem dita. Teu inconsciente sobrepunha teus olhos e, assim, teus olhares são meras crianças falastronas e sinceras."
- Achei isso jogado no chão da tua sala... - disse ela a mim.
- Ah, sei lá. Apenas um trecho de um filme.
- O filme da nossa vida?
É sim, o filme da nossa vida. Eu estou aqui olhando nos seus olhos e não consigo não mais te ter.
- Responde. É o filme da nossa vida?
Eu não conseguia falar. É uma ferida aberta para a etenidade. Eu fingia que não amava mais. Ela também. Mas...
- Ahh, tchau.
E eu fico apenas pensando. O mais covarde. Não consigo falar nos olhos dela. Esses mesmos olhos infantis e falastrões...
- Eu ouvi o que você falou...
- Eu tô falando de amor e não de qualquer coisa.
- E eu estaria falando de quê? Bobo...
Já se pode imaginar no que deu.
3 comentários:
Lindo!
"É uma ferida aberta para a eternidade"
Aberta sim, mas espero que com o passar do filme, não seja mais ferida...
É que não vi o filme todo, não sei como termina...
Esse "bobo" no final, quase fez eu acreditar que terminou tudo bem...ou que começou tudo ali.
Beijos Thi!
Perfeito.
Pena que nem sempre a vida é um filme assim...
=[
E eu imagino no que deu...rs
De verdade...
Eu adorei. =]
BEijinho!
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