Estou na ponta da faca dos açogueiros da madrugada; no amor da mais insensível das piranhas; no ator que não sabe mentir; no medo de altura do piloto; na timidez do presidente; da descrença do líder religioso; da rouquidão da cantora; na falta de talento para a natação do salva-vidas; num jogador burro; num economista que conta só até dez; num relógio que conta meses; numa anestesia malfadada que faz sentir tudo, até esse amor que sinto, vadio. Estou nisso tudo. E não existe. Estou no doce do Oceano Atlântico, na parafina do esquimó, na gaiatice do europeu; na honestidade do juiz. Estou ali, bem ali, pertinho e longinho. Sou a mosca morta ao teu pé. E nem tem pé. É um anjo com pequenas asas de grandes vôos. Que cai. Recai. Sou tudo que é invisível. Nada.
Uma pessoa feliz com lapsos de depressão ou um ser depressivo com espaços curtos de sorrisos sinceros?
5 comentários:
quanto conflito..
fikei imaginando o q dizer..mas como n tenho jeito com palavras( pelo men0os n com tanta intimidade com elas quanto vc...)achei melhor apenas dizer parabenS...felkicidadeS°°°
Adorei o tema.
Qualquer das duas opções me parece viável... e humano.
Apenas seja, moço. É isso.
Taí. Adorei seu blog. E se me permite, vou acompanhá-lo e torná-lo favorito...
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