segunda-feira, julho 24, 2006

Richthofearam na nossa cara

Cheguei à conclusão de que essa coisa de imprensa é mesmo um espelho de sociedade. Existem, em grande escala, como em nosso contidiano, pessoas de má e boa índoles. E convenhamos, o caso "Richthofen" é mais um nescau consumido no imenso mercado.
Com tantos horrores, crianças morrendo de fome, pessoas crescendo burras, emissoras (melhor ser direto e dizer GLOBO) nos alienando das verdades, chacinas dos sertões e interiores que não tomamos conhecimento, doenças graves em quem não merece uma gripe, me assolam com um caso isolado de trama novelesca.


Porque tanta repercussão? Sim, é peculiar uma menina bonita de classe alta matar os pais por dinheiro que já possuía. Sim, também, é assustador a banalidade com a qual a vida humana tem sido vivida. Mas, porque Suzane se tornou estrela às avessas, num caso de inimiga de toda uma pátria? Foi a imprensa utilizando de si mesma pra vender notícia. Basta ler alguma manchete do jornal "O Povo" que será ainda mais chocante.
Portanto, esse caso só serve pra vermos que temos memória curta, que em menos de 4 anos essa menina estará livre e que os mais pobres estarão trancados. O que se tornou incompreensível? A penetração de criminosos na classe média ou na mente estranha da menina?
O horror mesmo cabe na telinha da tv da sala...
Mas creio que nem todos somos Suzanes, Mensalinos, Dançarinos das pizzas ou sanguessugas...

2 comentários:

Anônimo disse...

Espero q vc não se torne um jornalista q incentive a isso..
o q é bem comum mesmo..
SE uma filha mata o pai por dinheiro..
Imagina o q a midia pode fazer com nós?!

=X

BeijOss ThIii..
*Perfeito o texto como sempre..
Thi-amo-the!

Paulo Fernando disse...

A imprensa é a maior assassina de todas! Ela cria as crianças no lugar dos pais que têm que trabalhar. Se ela cria as crianças, logo ela cria o fututo... Tenho medo do que possamos encontrar pela frente...
A imprensa tbm é a solução, ou melhor, a mídia em geral... se somos o que lemos e/ ou assistimos, basta mudarmos as nossas opções, não é verdade? O porém disto é q não temos opções!

Mas sei que, pelo menos por nós dois, jornalistas éticos - embora não formados AINDA - esse panorama mudará!
"VEM, VAMOS EMBORA, ESPERAR NÃO É SABER... QUEM SABE FAZ A HORA, NÃO ESPERA ACONTECER".