Outro dia o Nélio, cachorro desastrado da casa, poodle dos mais pirracento que o casal já tivera, começou a se coçar. E latia estranho, um uivo arrastado. Dorinha toda preocupada com o animal da casa pulou na cama no domingo às seis da manhã e os interpelou:
- Pai! Mãe! É o Nelinho! Ele tá fanho. Sabe a minha asma? Passou pra ele. Ele ta coçando as pernas e tá todo mal.
O remédio a ser indicado, pensou o casal, era para a menina e não para o cão.
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