sexta-feira, novembro 30, 2007

Parada do Caminhoneiro Gostosão

- Sabe, menina, não quero passar na frente dessa obra.
- Ah, deixa de frescura.
- Não é frescura.
- è frescura sim. E vamos andando.
- Então tá. Daqui a cinco minutos você me diz.
O prédio em construção. O pesadelo de uma era o sonho da outra. Esticando a calçada e as pernas o primeiro bigode soltou:
- Você tá igual melancia na roça.
- Eu? Porque?
- Tá rachando de boa.
Continuaram caminhando.
- Pedreiro é uma raça nojenta. Eu não te falei?
- Eu acho graça.
E outro homem mais a frente soltou a nova:
- Garota abelha?
Ela riu. O barrigudo continuou.
- O homem-mel chegou.
A primeira quis bater no barriga. A segunda. Bom, a segunda riu denovo.
- Acho até engraçado. E se falam essas coisas é porque somos lindas e gostosas.
- Você tem uma teoria muito discutível.
- Se falam é porque somos.
- Pedreiro chama até Dercy de gostosa.
Continuaram a caminhada. Na frente do bar:
- Ei, princesa.
Ela virou-se como num susto.
- Você é o toicinho da minha feijoada.
- Nossa!
- Nossa? Nossa digo eu. Você é tão linda que não caga. Lança bombom.
O nome do bar? "Parada do caminhoneiro gostosão".

3 comentários:

Anônimo disse...

pqp.. que coisa horrorosa.. ahahaha

beijos querido.. ótimo final de semana

www.oncoto.erikamurari.com.br

Melissa disse...

E não é que é assim mesmo?! Passar em frente de obra é terrível. Bom apenas para quem quer levantar a moral, e mesmo assim, levanta da forma mais capenga possível!
hahahahaha

Anônimo disse...

Cantadas assim...

Até apaixonam!
rsrsrss...
Beijos! :D